Ver

A intolerância ao fracasso, pode, com toda a certeza, representar um obstáculo ao risco e à experimentação. Como afirma o empreendedor finlandês, radicado nos Estados Unidos, Marten Mickos (que foi CEO da empresa MySQL durante sete anos, mesmo quando esta foi vendida por mil milhões de dólares à Sun Microsystems em 2008), “é sempre perigoso fazer generalizações mas, nos Estados Unidos, existe uma enorme tolerância ao fracasso. Ou seja, este não é encarado como um acontecimento fatal, mas sim como um trampolim ou um momento de aprendizagem para se voltar a tentar qualquer que seja a coisa que se quer fazer a seguir. Na Europa, o fracasso não é aceite. As pessoas pensam que, ao se falhar, é porque não se é bom o suficiente”.

E, como europeus no geral, e portugueses no particular, a verdade é que sabemos que esta continua a ser uma verdade. A outra é que continuamos a não aprender com os erros, mas sim a repeti-los. E, assim, não há inovação que nos salve.

Fonte: Ver

The Impossible

Trailer do filme sobre o tsunami de 2006 2004 (oh god, foi no ano do Euro), com Ewan McGregor e Naomi Watts.

 Wow.

Ainda dos degelos

Não resisto a partilhar estes comentários do Watts Up With That:

Kaboom says:

July 26, 2012 at 4:35 pm

Can we somehow merge those 97% (of ice sheet melting) with the 97% of scientists recognizing global warming as catastrophic and man made? As in “97% of scientists claiming man made global warming is catastrophic are having a meltdown”?

Robert says:

July 26, 2012 at 4:56 pm

I think that 97% of climate scientists use a lot less than 97% of their brains at least 97% of the time!

E Gardarsson says:

July 26, 2012 at 6:02 pm

Since day one, amazingly, the media up here (in Iceland) has talked to glaciologists and/or meterologists when running stories on this, every single one of whom has been hesitant to blame this on climate change. Instead, they’ve spoken of unique weather conditions coinciding with the warmest part of summer along with albedo effects of volcanic ash from Iceland and Saharan sand combined with lack of cloud cover due to said weather conditions.

Dos degelos

A notícia do degelo na Gronelândia (Greenland... green... land) tem feito manchetes não pela alegada observação inédita - este degelo superficial ocorre em média a cada 150 anos -, mas pela falta de rigor da própria NASA na headline sensacionalista:

"The news headline, in particular, is an example of media hype. There was no “massive melt“. The term “massive” implies that the melt involved large masses of the Greenland icecap. They could have written “Sudden Extensive, Short-Term Surface Melting On the Greenland Icecap“, but instead chose to overstate what is a short-term weather event.

(...)

There has been widespread media reporting of this melting (e.g. Fox News, MSNBC), but the real news story is the overstatement of this weather event by the media (and some scientists at NASA)."

- Roger Pielke, Sr.

Foto: Nicolo E. DiGirolamo, SSAI/NASA GSFC, and Jesse Allen, NASA Earth Observatory

Let's

Daqui.

Visto do céu

Por Gray Malin. Daqui.

The Covers Lover #12

Ladydanville cover

MGMT's Kids

Ontem estive no OutJazz

O evento com mais potenciais alvos fotográficos do Alfaiate Lisboeta por metro quadrado. Me included, I hope. Os meus calções rotos por baixo da braguilha fariam sucesso com certeza.

Uma noite bem passada

Foto: Blitz

Com estes senhores (e senhoras).

Ohoh

Jack White em Lisboa a 31 de Agosto. Esgota que é um fósforo.

Alive!

Foto: Público

"O melhor estaria reservado para o after dos Radiohead. Uma espécie de prolongamento emotivo com três concertos com casa cheia e alta te(n)são. (...) Os The Kills da agora loura Alison «VV» Mosshart e do carismático Jamie «Hotel» Hince vieram muito a tempo de entrar para a parte de cima da tabela de melhores concertos deste Alive.(...) Para encerrar de vez o Alive 2012 vieram os londrinos Metronomy com um final de festa apoiado pelos milhares de resistentes que ficaram até ao fim a dançar as canções do muito aclamado disco «The English Riviera» editado no ano passado de onde se destaca a brilhante «She Wants»."

Fonte: Grandes Sons

Fica para a próxima, para muita pena minha.

À organização do Alive!

O que é que vos deu para porem os The Kills às duas da manhã e, pior ainda, os Metronomy, uma banda de "pôr-do-sol" às três da manhã???!!! Rais parta!

Green Jobs for the boys and girls

Daqui.

Tudo isto é triste, tudo isto é histórico

Vivemos tempos singulares. Históricos, até. Não há notícia ou tratamento jornalístico de "notícias" que não sejam forçadas a entrar na história. São as cimeiras que são históricas. O calor que é histórico. As cheias que são históricas. Tudo é histórico. É tão patético que aflige quem cresceu sempre com 40 graus no Verão, ruas alagadas no Inverno, cimeiras atrás de cimeiras que só são históricas porque passaram mesmo à história. Grande parte da agenda noticiosa é tão preguiçosa como fútil, pastosa como desinteressante. Mesmo com o mundo económico, social e político a mudar a um ritmo alucinante, a generalidade dos media nacionais não saem da caixa. Deve ser por isso que tudo fora dela parece forçosamente histórico.

Fonte: União de Facto

Urso polegar

Daqui.

News flash

Summer is hot.

Oh no they didn't

"Some surprising news broke late Friday night which has had Hollywood abuzz all weekend. No, not another big-budget movie cancellation or high-profile reshoots, but instead a major high-profile bit of recasting. For the past five years, Katie Holmes has been playing the role of Tom Cruise's wife, one of the most widely sought-after parts in Hollywood. Her five-year contract was up, and while a renewal was widely expected, negotiations appear to have fallen apart at the last minute, with Holmes, like previous incumbents Mimi Rogers and Nicole Kidman, exiting the role at the age of 33." - The Playlist

História breve

Demos porrada na mãe, desbravámos meio mundo, enriquecemos, gastámos o dinheiro e o ouro todo, perdemos meio mundo, fomos invadidos, dominados, expulsámo-los a todos, ficámos, levámos com um terramoto e um maremoto, reconstruímos tudo e ainda mais bonito, andámos a queimar e a ser queimados durante quase 3 séculos de inquisição, matámos o rei, lutámos uma guerra imbecil, levámos nas trombas e perdemos tudo outra vez, fomos torturados, calados, empobrecidos de espírito e conhecimento, amochámos, revoltámo-nos e tomámos as rédeas, cometemos erros, levámos com cortes nos ordenados, despedimentos e ameaças da Alemanha.

D'O Blog do Desassossego.