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6 Outubro, 6ª - Que Sorte a Minha! (Just My Luck)
Nesta comédia para adolescentes realizada por Donald Petrie, Lindsay Lohan (Mean Girls – Giras e Terríveis) é Ashley, conhecida pelos seus amigos como a rapariga mais sortuda que existe. Por outro lado, Chris Pine é Jake, o rapaz mais azarado que circula pelas ruas de Nova Iorque. Quando os dois se conhecem numa festa e trocam um beijo, a sorte dos dois vira como num passe de mágica.
No site c7nema.net, o crítico de cinema Carlos Natálio escreve: «“Just My Luck”, enquanto comédia e com a sua premissa de base, lá se consegue suster trinta minutos, não mais. Depois as piadas deixam de o ser e o sorriso embaraçado invade o espectador. Quando mudamos a agulha para o romance as coisas não melhoram. Tudo muito genérico, para o qual as representações e a falta de química entre os dois não ajuda em nada. De qualquer forma Lohan está bastantes furos acima do seu “namorado”. (...) Decididamente, para adolescentes apenas. Não precoces, de preferência. (5/10)»
De referir que Lindsay Lohan, uma ex-actriz infantil e presença assídua de tablóides e revistas cor-de-rosa, participa num filme que em breve estreará nas nossas salas, A Prairie Home Companion de Robert Altman, um realizador prestigiadíssimo e responsável por obras como Gosford Park, dando «bastante boa conta de si, sugerindo um olhar mais atento face ao desenrolar da sua carreira».
13 (6ª) e 14 Outubro (Sáb.) – O Sentinela (The Sentinel)
Thriller político do realizador Clark Johnson, o mesmo de S.W.A.T. – Força de Intervenção, O Sentinela conta com um elenco cintilante: Michael Douglas (Instinto Fatal), Kim Basinger (L.A. Confidential), Kiefer Sutherland (mais conhecido pelo protagonismo da série de culto “24”) e Eva Longoria, a incontornável Gabrielle de Donas de Casa Desesperadas.
O filme segue o agente dos Serviços Secretos Pete Garrison (Douglas), responsável pela segurança da Primeira-Dama dos Estados Unidos (Basinger). As suspeitas recaem sobre Garrison quando ocorre o assassinato de um colega seu, sendo o caso investigado pelos agentes David Breckinridge (Sutherland), ex-amigo de Garrison, e a novata Jill Marin (Longoria). Considerado o suspeito nº1 e destituído dos seus deveres, Garrison torna-se um fugitivo e entra numa corrida de vida ou morte para provar a sua inocência e salvar a vida do Presidente, enquanto tenta descobrir a pessoa que está por detrás de tudo.
Filme na linha dos «universos dramáticos muito chegados a thrillers musculados como o inteligente “In the Line Of Fire”, a saga de Jack "Harrison Ford" Ryan ou “The Fugitive”», que aproveita o «hype do excelente exercício de escalada da Fox, que é “24”, (a qual empresta o seu actor principal Kiefer Sutherland, uma das suas premissas, além da ideia do uso de separadores entre cenas).» (in c7nema.net).
No site cinema2000.pt podemos ler a crítica de Jorge Pinto: «(...) O filme é um thriller que retrata uma conspiração para assassinar o Presidente americano. (...) Os primeiros minutos são dignos de um documentário, tal é a ênfase no detalhe operacional dos agentes que protegem o Chefe de Estado. O problema é que este modo operandis nos seus minutos iniciais se vai arrastar o resto do tempo, “O Sentinela” perde-se ao focar os aspectos superficiais de cada personagem e deixa de lado as motivações das mesmas, resultado num filme sem alma que não sabe cativar o espectador. (...) A atmosfera de thriller mais denso perde-se à medida que tropeçamos na previsibilidade da narrativa.
(...) Os actores estão subaproveitados, o que é lamentável (...). Com a excepção de Michael Douglas, que desempenha um papel principal razoável, Kiefer Sutherland está a milhas da intensidade demonstrada num papel similar que interpreta na série «24» e Eva Longoria apenas faz número (o seu papel resume-se a uma bela actriz com uma arma na mão). Kim Basinger, como primeira-dama, tem charme e oferece credibilidade, mas tem um papel limitado e pouco complexo. Aliás, a falta de complexidade é a nota dominante em tudo isto.
“O Sentinela” certamente vai agradar aos espectadores menos exigentes, pois tem componentes para passar o tempo.»
Na revista Première de Outubro, Vítor Moura sentencia que O Sentinela «é eficaz, mesmo com Michael Douglas a correr sempre com fôlego. O actor é consistente na acção como na interpretação (...). Fica apenas a faltar algures um golpe de originalidade. As emoções estão lá, as perseguições e os tiros também mas não há nada verdadeiramente arrebatador. É pena. O melhor: a dupla Michael Douglas/Kiefer Sutherland»; o pior: a discrição de Eva Longoria.»
20 (6ª) e 21 Outubro (Sáb.) – A Minha Super Ex (My Super Ex-Girlfriend)
Para quem aprecia actores que não se repetem, aí está Uma Thurman imparável, aqui num registo cómico e, no mínimo, tresloucado. Uma actriz muito especial que parece ser todo-o-terreno, depois de registos tão particulares como o drama épico de Henry and June, Os Miseráveis ou Dangerous Liaisions, a acção em Paycheck – Pago Para Esquecer ou Kill Bill, a ficção científica de Gattaca, a comédia romântica de Prime – Terapia do Amor, e o inclassificável Pulp Fiction (acção, drama...?). Chega a vez de reinar num filme que funde os géneros de acção, comédia e romance, A Minha Super Ex, de Ivan Reitman (Caça-Fantasmas).
Thurman encarna Jenny Johnson, alter-ego da super-heroína G-Girl. O seu namoro com Matt Saunders (Luke Wilson, A Jóia da Família) parece perfeito até que Jenny revela o seu lado… possessivo, levando ao fim do romance. Para ultrapassar o desgosto, Jenny recorre aos super-poderes (ela voa, ela levanta carros, ela derrete aço…) para condenar futuros romances de Matt.
Para quem tem dificuldade em digerir as facilidades de uma comédia romântica (eu…), este aparenta ser um género alternativo a ter em conta, nem que seja para assistir a uma personagem que se torna insuportável mas de quem ao mesmo tempo não conseguimos tirar os olhos, na sua missão quase épica de infernizar a vida ao ex-namorado.
Nota ainda para a presença de Anna Faris, uma actriz que começa a mostrar o seu valor, depois da saga Scary Movie – Um Susto de Filme, com participações de qualidade em Lost in Translation – O Amor é um Lugar Estranho e Brokeback Mountain – O Segredo de Brokeback Mountain, e de Wanda Sykes (Monster In Law – Uma Sogra de Fugir), uma comediante hilariante da “escola” stand-up.
27 Outubro (6ª) – Loucos e Apaixonados (Mozart and The Whale)
Uma história dramática, sobre um casal com o sindroma de Asperger (uma forma de autismo), que conta no elenco com Josh Hartnett (Pearl Harbor) e Radha Mitchell (Melinda e Melinda), realizado pelo holandês Petter Næss.
Donald (Hartnett) «dirige um grupo de apoio no centro comunitário local e embora os seus sintomas sejam muito ligeiros comparados aos dos outros participantes do grupo, estes impedem-no no entanto de levar uma vida normal ou conservar um emprego. Quando a bela Isabelle (Mitchell) entra para o grupo, Donald fica absolutamente enfeitiçado por ela, que se apercebe e mantém com ele um certo jogo de sedução e aquilo que os aproxima é ao mesmo tempo aquilo que os separa: Isabelle é directa e agressiva, Donald tende a resguardar-se.» (in c7nema.net).
João Lopes, em cinema2000.pt escreve que «Josh Hartnett e Radha Mitchell são os trunfos principais de um filme que merecia, pelo menos, um título menos "ligeiro" e "adolescente". (...) Na sua simplicidade, a questão central do filme tem a vantagem de condensar o essencial. A saber: até que ponto (ou de que modo) o impulso amoroso que aproxima Donald e Isabella pode sobreviver através dos seus próprios desequilíbrios afectivos e comportamentais?».
De referir a presença de um dos jovens actores mais sólidos nas suas escolhas profissionais, Josh Hartnett, na linha de Jake Gyllenhaal (Donnie Darko) ou Tobey Maguire (Spider Man). Os mais atentos poderão reconhecê-lo no filme de estreia da realizadora Sofia Copolla, The Virgin Suicides - As Virgens Suicidas, ao lado de Kirsten Dunst, James Woods e Kathleen Turner. A fama bateu-lhe à porta depois de Pearl Harbor, acompanhado por Ben Affleck e Kate Beckinsale, permitindo-lhe co-protagonizar Hollywood Homicide com Harrison Ford. Assim, foi-lhe possível escolher a dedo os filmes seguintes, tais como o “labour of love” de Wicker Park de Paul McGuigan (filme pequeno e discreto mas que recomendo vivamente, com Rose Byrne e Diane Krueger, ambas vistas em Troy), o belicismo de Black Hawk Down de Ridley Scott (algo violento, com Ewan McGregor e Orlando Bloom), o preto e branco de Sin City de Robert Rodriguez (muito violento, com Bruce Willis, Jessica Alba, Clive Owen e Rosario Dawson), o desvario de Lucky Number Slevin de Paul McGuigan (thriller humorístico com um elenco de luxo: Lucy Liu, Bruce Willis, Morgan Freeman e Sir Ben Kingsley) e o seu mais recente The Black Dahlia de Brian de Palma, com Scarlett Johansson (A Ilha), Aaron Eckhart (Thank You For Smoking) e Hillary Swank (Million Dollar Baby – Sonhos Vencidos).
Como curiosidade, rejeitou o papel de Jack Twist em Brokeback Mountain, aceite por nada mais nada menos que Jake Gyllenhaal.
28 Outubro (Sáb.) – Garfield 2 – Garfield: A Tail of Two Kitties
Regresso de um género que mistura animação e actores de carne e osso, tendo como cenário a cidade de Londres, pela mão do realizador Tim Hill. Jon (Breckin Meyer), Garfield (voz de Bill Murray) e Odie (Sarah Love Hewitt) viajam para Londres, onde Jon pretende pedir Liz em casamento. Lá, Garfield troca de lugar com um gato da família real, que é idêntico a ele.
Sara Vaz Franco (memoriadeelefanta.blogspot.com)
Dennis Overbye Retiring
2 hours ago
7 comments:
Devias fazer um link directo à página do teu artigo. Já o li e está muito melhor que o anterior... já não fazes tantas referências a colunas de outras publicações. Força mana
Desculpa o próximo é em inglês
Pronto, já tá...
Mais sugestões?
Ameixa: eu é que me deixei apanhar... ;)
tirei o link porque alterava a estrutura da página. peço desculpa aos caros visitantes que exigiram o referido link mas... a vida é assim! :P
o que eu estava procurando, obrigado
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