Em assimnao.org podemos ler: "O aborto legal não é meio adequado à eliminação desse sofrimento, à eliminação ou mesmo à redução substancial do mal que é o aborto. Nós não queremos simplesmente acabar com o aborto clandestino, nós queremos acabar com o aborto. E para acabar com o aborto não se oferece o aborto.
Se todos concordamos que o aborto é mau, que o aborto é sofrimento, porque é que ele deve ser a “alternativa” a oferecer às mulheres?"
Assunção Cristas 30 de Janeiro de 2007
"Ora, ou é uma vida ou não é. Se é – e é – só podemos defender que viva. Não é possível, nem lógico, nem “moderado” dizer que é mais ou menos uma vida, que a mulher é que sabe se é vida ou não ou que só é vida se eu acreditar que sim. As coisas não são assim, às vezes as coisas são irremediavelmente mais simples."
Inês Teotónio Pereira 26 de Janeiro de 2007
"A pena de morte foi considerada normal para passar a ser repudiada, pois o direito à vida foi reconhecido e legalmente defendido – veja-se a Declaração dos Direitos do Homem.
Vamos repudiar a vida agora?"
Paula Braz Machado 21 de Janeiro de 2007
"Sabia que:
- A taxa de natalidade em Portugal baixou para metade nos últimos 40 anos.
- Em 2005, a média de filhos por casal foi de 1,5, tendo-se registado apenas 109.000 nascimentos, permanecendo abaixo do nível de renovação das gerações (2,1).
- Em 2006, a Alemanha aprovou um incentivo à natalidade de 25 mil euros por cada nascimento."
Os defensores do "Sim" consideram que o facto de Portugal ser o País da Europa com maior número de adolescentes grávidas é um "problema dramático", palavras de Lídia Jorge. Essa sra. devia ser posta mais vezes a falar na praça pública: qualquer pessoa com meio palmo de testa confronta-se assim com o porquê de não ser pelo Sim e defronta-se com a mediocridade dos seus defensores. Ora bem, se o facto de grande parte dos adolescentes actuais que iniciam a sua vida sexual aos 12 anos (antes? pré-adolescentes então) e de cada namorado/namorada por semana ser uma nova relação sexual não é tido como uma fonte de futuras mães adolescentes, o facto de a ausência de educação sexual (aposto que ausência de educação em casa) não é considerado uma causa de tal problema dramático, então pois claro, aborto convosco meninas-que-são-o-máximo-na-promiscuidade-mas-afinal-são-o-máximo-de-coitadinhas. Coitadinhas mesmo. É certo que tudo o que seja valores vindos de fora, ou seja, da sociedade portuguesa e ocidental (tv, revistas, sei lá mais o quê), lhes diz para serem promíscuas (gosto tanto desta palavra e não suporto a sua personificação), senão são «párias sociais» («Sabes o que quer dizer "pária"? / Nem sei o que quer dizer "social»), mas o que me intriga é: se são tão crescidinhas para desfrutarem tão bem de relações sexuais, porque não desfrutarem tão bem ou melhor das suas consequências tão naturais e humanas? Ah talvez os paizinhos não lhes digam: "Filha/filho, força aí com o namorado/namorada, mas fica sabendo que pode acontecer uma coisa chamada gravidez, ok? Mas pronto, caso aconteça, pode ser que a lei passe e aborto contigo! Ahm, contigo não, com "a coisa humana" que daí vem...".
Aborto convosco indeed.
Thursday, February 01, 2007
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