Sunday, January 20, 2008

Nip / Tuck, O Colosso

Ao assistir à 2ª temporada, dou-me conta que anteriormente só tinha visto episódios esporádicos desta fabulosa season e que apanhei o bichinho no episódio que orbita em torno de uma ex-prostituta possuidora de estigmas de crucificação nos pulsos. Depois disso, vi toda a 3ª temporada. Pois bem, só agora me apercebi do colosso que é a 2ª, repleta de episódios daqueles a que eu chamo de "jaw-droppers", pois é o efeito literal que têm em mim.

Com uma vilã fabulosa, Ava Moore, magistralmente interpretada por Famke Janssen, a dinamarquesa que encarnou Jean Grey na saga X-Men, oferece-nos cenas magistrais como o confronto com Julia, quando a esta é revelado da forma mais imprevisível (momento jaw-dropping, mais um) que Ava é mais do que uma "life coach" para Matt; ou o episódio brutal em que Julia, sob o efeito de anestesia, alucina sobre uma vida alternativa se tivesse optado por casar com Christian e não com Sean... "I´m the angel of death" e o beijo do Anjo da Morte; a resolução da relação Aidan/Ava no Season finale... brutalíssimo tudo!!

Christian Troy, o playboy que adoramos por ser um personagem tão bem escrito que provavelmente roça a perfeição, tem nas suas mãos a maioria das melhores tiradas e muitos dos momentos mais enternecedores, sendo um deles a despedida do "filho" Wilber, com Rachel Yamagata a dar o seu toque musical, e outro a entrega e "descoberta" nas mãos de Natasha, uma personagem cega interpretada por Rebecca Gayheart.
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Como se vê, são muitos os actores com nome que apimentam ou açucaram as tramas em personagens secundários: para além de Janssen e Gayheart, podemos ver Vanessa Redgrave como a sufocante mãe de Julia (mãe e filha na vida real também), Alec Baldwin no 2nd Season finale, Rhona Mitra como Kit McGraw na magnífica Season 3, numa personagem jaw-dropping, Jacqueline Bisset na Season 4 como a vilã James, Rosie O´Donnel, Alanis Morissette, Sanaa Lathan, Brooke Shields (Season 4), Portia DeRossi (Season 5), etc..

Depois há a questão do conteúdo sexual que, ao contrário de séries como Californication, não o retrata de forma barata ou despropositada. Retrata-o como um jogo entre iguais, e isso é altamente difícil de atingir.
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A banda sonora é um dos trunfos incontornáveis de Nip / Tuck, sendo recorrente ouvirmos Gotan Project ou Nouvelle Vague. Nas cenas de intervenção cirúrgica é escolhido um tema que complemente a cena com uma exactidão brincalhona, desde Rolling Stones a Scissor Sisters.

Um colosso da ficção televisiva, imprescindível para a minha necessidade de entretenimento audiovisual. Tudo o resto é palha.

8 comments:

Cataclismo Cerebral said...

Adoro a série! :) Não estava nada à espera daquele twist na personagem da Famke Janssen. E aquela cena final dela a passar no aeroporto está muito bem pensada...

Abraço

Nia said...

Eu conhecia o twist da personagem pk mencionam-no na 3a season mas naquela cena final com o Aidan tava a rezar para k ela não morresse, tipo: "Hey não me digas k a vão matar...!" e depois... mais uma cena jaw-dropping... lindo :D

Loot said...

Gosto muito desta série também, na minha opinião as primeiras 3 seasons foram melhores que a 4º e a 5º (até agora. O que me lembra que ontem deve ter dado mais um novo episódio :P

bj

Nia said...

Sem dúvida, as 2a e 3a séries são o ponto alto, é quase impossível superar aquilo, mas nunca se sabe. A 4a tem dado na Fox life e tem sido fraquita, pelos vistos a 5a não é grande coisa... a ver vamos ;)

Saudações,
Nia

Pedro Pereira 77 said...

Confirmo, a 5ª não parece ser grande coisa, já se começa a sentir a escassez de ideias por parte dos argumentistas da série... Pode ser que seja por causa da greve e que logo logo a série volte à sua genialidade inicial.

Belo blog... Parabéns

Nia said...

Os argumentistas não variam muito, entre Ryan Murphy e mais um ou outro...

Já nos deram a 2a e 3a k sao óptimas ;)

Saudações

Anonymous said...

Nip/Tuck é A série...

Muito bom...

MJNuts

Nia said...

Hell yeeaahh!! ;)