National Geographic, Novembro 2007
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"Antes da Revolução Industrial, a atmosfera terrestre continha cerca de 280 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono. Era uma quantidade tolerável. Como a estrutura molecular do CO2 retém junto à superfície do planeta calor que, de outro modo, seria irradiado de volta para o espaço, (...) correspondia a uma média de 14ª C (...).
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A partir do momento em que comecámos a consumir carvão, gás e petróleo para dar luz às nossas vidas, esse valor começou a subir (...). Em finais da década de 1950, já ele chegara aos 315. Agora, encontra-se a 380 e aumenta cerca de 2 ppm por ano.
.O aquecimento já registado iniciou o descongelamento de quase tudo o que havia congelado sobre a Terra, alterou as estações e os padrões de pluviosidade e provocou a subida dos níveis do mar.
.(...) Até à data, só os europeus e os japoneses começaram a reduzir marginalmente as suas emissões de carbono e talvez não cumpram as suas metas. Enquanto isso, as emissões de carbono dos EUA, que representam um quarto do total mundial, continuam a aumentar.
(..) Os interessados conhecem a solução capaz de impedir a catástrofe: cortes rápidos, sustentados e drásticos nas emissões por parte dos países tecnologicamente avançados, aliados a uma transferência tecnológica de larga escala para a China, Índia e para o resto do mundo em desenvolvimento, de forma a que esses países possam alimentar as suas economias emergentes sem queimar o seu carvão."
.Algumas alterações suficientemente grandes para realmente fazerem a diferença e para as quais já existe tecnologia disponível ou eminente: carros com melhor eficiência de combustível, casas mais bem construídas, turbinas eólicas, biocombustíveis como o etanol, etc.
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