Então não é que Diablo Cody, pelo arrojado e ao mesmo tempo ternurento guião de Juno, vence o Melhor Argumento Original?? A fazer lembrar Sofia Coppola por Lost In Translation. Muito bom. Talvez seja o meu prémio favorito, pois, para além de ser original, dá aos actores o sumo, a nata, o que se quiser, para eles brilharem.
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Um discurso carinhoso e que conquistou: "(...) thank you life, thank you love, and it is true, there is some angels in this city."
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A surpresa da noite para mim foi a vitória da inglesa Tilda Swinton como Actriz Secundária pela sua prestação em Michael Clayton, apesar de ser um grupo homogéneo e de os críticos de cinema apostarem em Cate Blanchett como Bob Dylan em I´m Not There (a senhora já ganhou um e há-de ter muitas mais oportunidades de ganhar, ao estilo Meryl Strepp, 13 ou 14 ou lá o que é, portanto, deixem outras senhoras brilhar, se faz favor! ;)
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Nos homens, o espanhol Javier Bardem lá levou o esperado prémio de Actor Secundário por No Country For Old Men (filme vencedor da noite) e o irlandês Daniel Day-Lewis o Actor Principal por There Will Be Blood (filme derrotado da noite, assim como Atonement). Tinha esperanças que Casey Affleck fosse "a" surpresa, mas não...
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John Stewart esteve bem, fez-me rir diversas vezes com o seu humor imprevisível e até deu para entregar um prémio de maternidade a Angelina Jolie "And the baby goes to..."; mas às tantas tornou-se demasiado político, descaradamente a fazer campanha pelos democratas. Não lhe fica bem, parece desespero.
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Os Europeus a varrerem a América... lindo!
3 comments:
Foi um ano redondo em todos os sentidos: grandes filmes, omnipresença europeia e o 80º aniversário da cerimónia. Mesmo sem ter visto a gala na televisão tenho quase a certeza que vai ser considerada uma edição "vintage". :)
isso já não sei. o k é "vintage"? :p
Foi lindo, sim!
Saudações cinéfilas
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