Tuesday, February 16, 2010

Joss Stone @ Coliseu

Esta miúda dá sempre óptimos concertos, bastando para isso estar num dia normal, e ontem não foi excepção. A moça pode roçar o foleirito (vestido pró foleirito, tatuagem pró foleirita no pé e piercing no nariz de que só me apercebi graças à fotoreportagem da Blitz, e ainda bem), mas tem um dom, julgo eu, incomparável a quem quer que seja hoje em dia: inacreditável voz , inegável simpatia e um à-vontade em cima do palco de quem nasceu para isto.

Mas tenho que concordar em absoluto com a repórter da Blitz: "Se alguma coisa há a apontar a um concerto de Joss Stone, é essa previsibilidade formulaica. Já a ouvimos cantar de forma mais natural mas, mesmo assim, a mulher de "Super Duper Love", êxito que abriu com estrondo o concerto, é, indiscutivelmente, um talento vocal nato, mascarando a sua juventude com uma maturidade de velha deusa soul. Em palco, é abençoada por uma sensualidade felina e, em simultâneo, por uma simplicidade e um prazer genuíno em cantar - uma mistura que diríamos muito sua e a coloca num patamar de maior "humanidade" face às possíveis concorrentes."

E que possíveis concorrentes, pergunto eu? Nop, não me parece que as haja.

As minhas favs do último álbum lá estiveram, Free e Could Have Been You, assim como algumas dos outros, tipo Music, Jet Lag, The Chocking Kind, Less Is More, etc.

Bom demais, mesmo não sendo o melhor possível. Volta sempre, miúda.

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