Que filme tão fraquito, uma desilusão, especialmente quando vem de um realizador tão peculiar como Oliver Stone (Alexandre pode ser secante mas faz juz ao cognome O Grande porque também o é).
Só para dar uma ideia, numa cena que pretende criar drama nos escombros com a personagem de Michael Peña a desesperar ao som de tiros, deu-me pra rir, de tal forma é filmada a cena...
Só para dar outra ideia, já vi telefilmes mais emocionantes e arrepiantes que este WTC.
E ainda outra ideia, o Marine super-herói é pra rir, só pode...
É pena ver Maggie Gyllenhaal a tentar subir à superfície (claro que o consegue) e Maria Bello debaixo de uma caracterização no mínimo ridícula (bons tempos os de History Of Violence).
Não aquece nem arrefece (e já vai com sorte!).
Este já é um bom filme, apesar de concordar que não é o melhor de Scorcese. É muito certinho, sim, os actores valem ouro nas suas interpretações, sim (Damon e DiCaprio arrebentam tudo), a violência é in your face, certo, mas... Oscar de Melhor Filme? Talvez, fico na dúvida até ver todos os outros candidatos.
O final desapontou-me um pouco, afinal tanta coisa... para isto.
Cada vez me convenço mais que não percebo nada de cinema porque este aclamadíssimo Little Miss Sunshine vai directamente para a prateleira dos filmes de que não gostei (mesmo). Se provocou riso foi mais numa de "Ai que parvoíce"; Alan Arkin Melhor Actor Secundário? Prémio de carreira mesmo.
O melhor do filme é realmente o brilhante Steve Carrel (quem o viu em Virgem de 40 Anos e quem o vê aqui...), num personagem suicidário (expressivas olheiras).
Claro que Abigail Breslin é um pequeno achado, mas só isso não vale um filme.
Tenho pena de não ter gostado deste filme de culto que ganhou o Oscar que eu mais valorizo, o de Argumento Original (tal como Lost In Translation, esse sim um filme de culto para mim).
Sunday, April 08, 2007
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment