Ano Novo

Uma vez que estou doente, sem a mínima vontade de sair de casa ou de festejar o quer que seja, e que, provavelmente, vou entrar no ano novo a dormir ou a tentar fazê-lo, estou confiante que 2009 vai ser especial e que o será pelas melhores razões. Isto porque uma entrada tão "inovadora" só pode auspiciar grandes feitos. Isto porque sou optimista até ao tutano. Isso ninguém me tira. Bom ano a todos.

Descoberta Fantástica

Descobri hoje que nunca vi Os Condenados de Shawshank. E apercebi-me disto porque vi o final do filme, a partir da cena em que o Morgan Freeman é levado à cela do evadido para lhe perguntarem "Cádê ele?", e ele responde "Num sei não". Mas, mais importante que isso, deu para perceber que é uma verdadeira história de amor - sendo que a amizade também é amor. Ora, sendo este um filme adorado por tudo o que é gente, pergunto-me porque será que nunca lhe pus os olhos em cima?

(Este olhar diz tudo... É só love:)

E com isto tenho que dizer que estas não são as minhas preocupações reais, apenas me ponho a mandar bitaites sobre questões fundamentalmente inócuas - get innocuous! - porque as outras, essas são difíceis de articular.

Aviso à navegação

A música a bombar aqui («---) no estaminé começa a parte interessante ao 2º minuto. Só para que saibam. Vale a pena. Digo eu...

Dúvida Existencial #2

Muitas vezes me interrogo, especialmente quando, pelo acaso do zapping, me deparo com novelas tugas, se os actores têm de facto gosto naquilo que fazem, se também acham a ficção em questão uma miséria frequentemente a roçar o ridículo.

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Não que dedique muito tempo a estudar o assunto, simplesmente lembrei-me desta dúvida que me assola com alguma curiosidade.

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E caso algum dos actores em questão seja freguês deste digníssimo blog, seria um favor que faria à civilização, ou não, só a mim, elucidar esta digníssima questão.

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E, já agora, alguém viu a estreia da "maior produção de sempre", Equador? Tenho um pouco de receio que estrague o original... sim, não?

Have Yourself...

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...a Merry little Christmas...

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Boas Festas :)

Sabiam que...

É preciso deixar de ter elefantes nos jardins zoológicos e devolvê-los à vida selvagem, porque o cativeiro tem consequências terríveis para eles. A prova disso são dois estudos britânicos, um da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA) e o outro do Ministério do Ambiente. Ao passo que os elefantes africanos no seu habitat natural vivem em média 36 anos, a sua vida encurta-se para 17 anos devido aos males da vida “urbana”: obesidade, altos níveis de stress (em particular devido ao facto de serem separados dos pais e transferidos para outros zoos), falta de actividade física – e ainda infanticídio, tuberculose ou herpes.

Aqui.

O Natal é tramado

Uma pessoa que tenha que decidir entre estas ofertas não tem a vida nada facilitada.

Não devia ser permitido.

Chatice, pah!

Ele é Josh Hartnett (passe a publicidade)...

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...ele é James Franco (familiar chegado)...

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...ele é Jude Law (o deus dourado)...

...e ainda temos que levar com os flashes do Matthew McConaughey (o deus olímpico).

Que incomodativo pah!!

:p

Eles e os prémios

Foi com alguma surpresa que li que o próximo anfitrião da cerimónia dos Oscar é nada mais, nada menos que Hugh Jackman. Esse mesmo. Hugh "Wolverine" Jackman. Ou, se preferirem, Hugh "Australia" Jackman. No entanto, achei piada ao facto de um dia ou dois antes ter visto uns minutos de uma entrevista do senhor em questão e de ter respondido que gostaria de experimentar apresentar um programa tipo David Letterman se não fosse actor. Pronto, tá tudo explicado. Tem futuro, o rapaz, parece-me.

E, em antecipação a isto, começa a chuva de nomeações: Golden Globes (imprensa estrangeira de Hollywood), National Board Of Review, críticos de LA e NY, todos já perfilaram as suas listas de "Best Of 2008" cinematográfico. Se este não é o ano da Kate Winslet, muito me engano. Não é que tenha visto qualquer dos filmes pelos quais é louvada (como sempre) - Revolutionary Road, reencontrando Leonardo DiCaprio às ordens do maridão Sam Mendes, ou The Reader, no qual vive uma agente nazi que se envolve com um adolescente.

The Curious Case of Benjamin Button é um filme pelo qual anseio e com importantes nomeações, entre elas, Brad Pitt, ao contrário de Cate Blanchett.

Anne Hathaway por Rachel Getting Married, Angelina Jolie por Changeling, Meryl Streep por Doubt e Kristin Scott Thomas por I’ve Loved You So Long acompanham Winslet e formam um grupo impressionante.

Robert Downey Jr. por Tropic Thunder parece-me bem, mas... Tom Cruise? Não achei minimamente premiável mas sim ridícula a figura que faz no mesmo filme. Heath Ledger lá está e parece que vamos ter uma importante homenagem póstuma.

Ally McBeal

"You can do things without even trying, Ally."

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"You´re a wacko, Ally!!"

"And I like it."

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"If I did get past all my problems, I'm just gonna get out and get new ones."

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"I like being a mess. It´s who I am."

Álbuns do Ano @ Rolling Stone

Como adivinhou a NoZ, Dear Science dos TV On The Radio é o álbum do ano para a Rolling Stone. Santogold em 6º, Coldplay com Viva La Vida! em 7º, Modern Guilt de Beck em 8º, MGMT com Oracular Spectacular em 31º parecem-me bem mas... cádê Jukebox?? Ah já sei! É por não ser um álbum de originais mas sim de covers, não fosse esse pormenor, estaria no lugar antes do 1º, rebentando a escala.

Right?

Time´s Top 10

Mais uma vez, inspiro-me num post daqui e construo um meu. Sorry Anita, espero que não te sintas "copiada"...

A revista Time criou um Top 10 de quase tudo, e o meu destaque vai para:

• Wall-E na 1ª e Iron Man na 8ª posições dos filmes do ano (já tinha curiosidade com o este filme, tão louvado que foi, então agora...).
• Time To Pretend dos MGMT na 8ª posição das canções do ano.
• A frase de Tina Fey de apoio a Hillary Clinton "Bitch is the new black" no SNL na 9ª posição do "T-Shirt Worthy Slogans".
• A eleição de Barack Obama como a Green Idea nº 1.
• Santogold em 7º nos álbuns do ano.
• The Shield como a melhor série do ano e Lost em 7º, cujo episódio "The Constant" é o melhor do ano e com "Cooter" de 30 Rock na 8ª posição.
• A reprodução assexuada de uma fêmea de tubarão no 4º lugar em "Oddball News Stories".
• A insuportável Kenley Collins do meu Project Runway em 6º lugar nos "Awkward Moments".
• Kate Winslet ("that laser stare") em The Reader como a melhor performance do ano (será este ano o Oscar?), tal como Heath Ledger em The Dark Knight, e Angelina Jolie em Wanted em 5º.
• Finalmente, a cover da Entertainment Weekly com John Stewart e Steve Colbert a reencenar um cartoon polémico, já não me lembro em que posição do "Best Covers" do ano e agora não me apetece ir verificar.
  

Verificai. Ou não. Whatever. Frase do ano. Obviamente.

Solo @ National Geographic - Ouro Negro

«A maioria dos programas de recuperação de solos, como os da China e do Sahel, procura devolver o solo degradado à sua condição anterior. Mas em grande parte dos trópicos, o estado natural do solo é de baixa qualidade, uma das razões para a pobreza de tantos países tropicais. Wim Sombroek veio a acreditar que a terra preta poderia mostrar aos cientistas como tornar a terra mais rica que nunca e assim ajudar os países mais pobres do mundo a alimentarem-se a sim próprios.

(...) A terra preta só se encontra onde viveram seres humanos, o que significa que se trata de um solo artificial, feito pelo homem muito antes da chegada dos europeus. (...) O solo é rico em minerais fundamentais como fósforo, cálcio, zinco e manganésio, escassos na maioria dos solos tropicais. Mas o ingrediente mais inesperado é o carvão vegetal, material abundante que dá a cor escura a este solo. Ao contrário dos solos tropicais comums, a terra preta permance fértil após séculos de exposição ao Sol e à chuva tropicais, salienta Wenceslau Teixeira, cientista do solo da Embrapa, a empresa brasileira de pesquisa agropecuária.

(...) A terra preta poderia desencadear aquilo a que a publicação científica "Nature" apelidou de "revolução negra" em todo o amplo arco de terras com solos empobrecido, desde o Sudoeste Asiático até África. O ingrediente fundamental da terra preta é o carvão vegetal, produzido através da queima de plantas e outros detritos orgânicos a baixas temperaturas. (...) Uma equipa de investigação liderada por Christoph Steiner relatou que bastava acrescentar carvão vegetal desfeito e fumo condensado a solos tropicais tipicamente maus para provocar um "aumento exponencial" na população microbiana, desencadeando o arranque do ecossistema subterrâneo fundamental para a fertilidade. Os solos tropicais perdem rapidamente riqueza microbiana quando convertidos à agricultura. O carvão vegetal parece fornecer um habitat aos micróbios, criando uma espécie de solo artificial dentro do solo, em parte porque os nutrientes se ligam ao carvão vegetal, em vez de serem arrastados pela água.

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(...) Uma revolução negra poderia até ajudar a combater o aquecimento global. A agricultura é responsável por mais de um oitavo da produção de gases com efeito estufa gerados pela humanidade. Os solos excessivamente arados libertam dióxido de carbono ao exporem ao ar matéria orgânica em tempos enterrada. Wim Sombroek argumentou que a criação de terra preta em todo o mundo empregaria tanto carvão vegetal rico em carbono que compensaria a libertação de carbono do solo para a atmosfera. »

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(Alguns cientistas defendem que) «a utilização de combustíveis fósseis pela humanidade poderia ser compensado pelo armazenamento de carvão na terra preta nova. Estas esperanças não vão ser fáceis de concretizar. A identificação dos organismos associados à terra preta, revelar-se-á difícil. E ninguém sabe ao certo quanto carbono pode ser armazenado no solo, até porque alguns estudos indicam que pode haver um limite finito. Mas William I. Woods, geógrafo da Universidade do Kansas, crê que as possibilidades são boas. "O mundo ainda vai ouvir falar muito da terra preta", diz.

Quantum Of Solace & 27 Dresses & The Holiday

Ora bem, parece-me que este registo do realizador Marc Forster (Monster´s Ball e Finding Neverland) é um digníssimo sucessor do excelente Casino Royale. Ciente de que tinha o dobro da acção, receeie que me aborrecesse como todos os outros filmes da saga (sei que parece uma contradição, mas tudo o que seja James Bonds recentes pré-Casico Royalle me é aborrecido, para além de chamarem estúpidos aos espectadores, ou por causa disso). Este de Daniel Craig nasceu, sem dúvida, muito mais à imagem de filmes competentes e inteligentes como a saga Bourne, não deixando de ser Bond, James Bond (apesar de esta frase já fazer parte do passado acima referido).

Gostei principalmente das cenas físicas, das perseguições pelos telhados de Siena, do sangue e da morte neste novo Bond. Quanto à Bond Girl, adivinhava-se difícil seguir as pegadas da Vesper Lynd de Eva Green, mas gostei do facto desta Camille de Olga Kurylenko dar conta do recado (ou seja, de um mauzão) mas, no seguimento dessa eficiência, ser encurralada pelo único elemento que o poderia fazer, do qual tem cicatrizes (ou seja, uma personagem feminina cujo principal contributo não é a perfeição corporal, pelo contrário, mas sim ser uma igual). E aí, entra Bond, Daniel Craig Bond. Bom. Muito bom.
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Comédia romântica com alguns momentos engraçados - lembro-me especialmente da cena "Beware of the Bridezilla!!"-, com dois actores que funcionaram muito bem (Katherine Heigl e James Mardsen) - lembro-me da cena no bar ou da passagem de vestidos. Ou seja, que não me fez revirar os olhos de lamechice. Não é memorável, mas é agradável.

Oooooohhhh "ca" treta de filme!! Esta fez-me MESMO revirar os olhos de tão aborrecida e da gritante falta de ideias - excepção ao facto da personagem de Cameron Diaz não conseguir chorar, tá engraçado, vá. Nem mesmo os meus super favoritos Kate Winslet e Jude Law se safam, especialmente ela, uma vez que a realizadora Nancy Meyers conseguiu fazê-la parecer uma actriz medíocre. Oooohhh que chatice!!

Cat Power @ #19

Jukebox em nº 19 na lista dos melhores álbuns do ano segundo a revista Blitz. MGMT em 6º (bom, bom) e Portishead em 1º. Agora é esperar por outras listas, tipo, Rolling Stone.

E ainda a notícia de uma colectânea de vários artistas, entre eles os meus favs Cat Power, Arcade Fire e Feist, para além de Beirut, Iron & Wine, Grizzly Bear e The National, uma edição de luxo cujas receitas revertem na luta contra a SIDA.

Berlim Compensa

"O Governo alemão anunciou ontem que vai compensar as emissões de CO2 (dióxido de carbono) das viagens dos seus ministros e colaboradores investindo em projectos de combate às alterações climáticas.

(...)
O Estado prestará ajuda a projectos em países em vias de desenvolvimento, especialmente na África e Ásia.

(...)
A União Europeia fixou como objectivo para 2020: reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa em 20 por cento, em relação a níveis de 1990; aumentar para 20 por cento o contributo das energias renováveis no consumo; e melhorar a eficiência energética em 20 por cento.

Alemanha já cumpre Quioto
O Ministério do Ambiente alemão anunciou hoje que já atingiu, com quatro anos de avanço, os objectivos de redução das emissões de CO2, fixados pelo Protocolo de Quioto. No ano passado, as emissões alemãs eram 22,4 por cento mais baixas do que em 1990, ou seja, uma meta 2,4 por cento superior ao que lhe foi fixado por Quioto, até 2012."

Aqui.

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