Estoril Open 2012

Aqui vou eu.

Blue Rising

Satellite and field measurements of the thickness of the blue ice region of Antarctica have shown an "unexpected" large increase in height of 9 cm in just two years from 2008 to 2010, almost completely reversing a decrease of about 10 cm over the 17 years from 1991-2008.

Fonte: Hockey Schtick

When you take a look at the data from Antarctica, it is plainly visible that the ice around the 7th continent has been more or less growing since satellite measurements began in 1979.
However, you’d never know it from the news we get from this corner of the planet. After all, any report about steadily growing ice simply doesn’t fit the narrative of the growing threat of global warming and the related melting ice caps. Indeed the media never send us reports about the continent as a whole. Rather, they prefer to focus on what is happening on a very small area at the fringes of the South Pole, a northern area of about 0.5 million square km², which represents about 4% of the entire Antarctic surface.

Fonte: No Tricks Zone

E em modo de férias entro com esta

É um país pequeno, que se viciou num punhado de emoções. Muita raiva, inveja, vaidade, apatia. Pouca frieza, coragem, curiosidade, gratidão.

Da Vida Breve.

The Girl With the Crazy, Stupid Contagion

Confesso que (também) tinha um pé atrás relativamente a mais um remake de um filme recente sueco, mas David Fincher é um mestre, e esta sua versão não fica muito longe dos seus melhores filmes. Mais longo, mais fiel ao livro segundo me disseram, e com uma Rooney Mara a realmente não deixar os créditos da sua antecessora por mãos alheias. Claro que passei à frente a parte mais forte (SPOILER para quem ainda não viuuuuuuuuuuuuuuu) da agressão sexual contra a protagonista, mas não passei à frente a da resposta.


Única coisa dispensável e que realmente não há como não reparar: Daniel Craig começa por tentar dar um sotaque sueco à personagem (exemplar Robin Wright nesse aspecto) mas a meio do filme já só há sotaque britânico - wtf?! Que falta de rigor tão estranha.

Elenco de luxo num filme bem morninho, sem grandes altos mas também sem grandes baixos. Fez pena o rumo dado à personagem de Marisa Tomei - poderia ter sido bem melhor aproveitada.

Adorei este filme. Steven Soderbergh é mais um grande maestro: os diálogos são naturalíssimos, a banda sonora super envolvente, e claro, o elenco de super-luxo eleva a parada e não desilude. Jude Law com dentadura postiça - wtf #2?!

Maináda mesmo!

 Hi ca nojo que isto me mete!

Foto daqui.

We Bought Moneyball for Elephants

Filme à la Hollywood, ou seja, a puxar ao sentimento de forma simplista e preguiçosa.

"O ritmo de Comprámos um Zoo! poderia ser mais rápido, a música que acompanha podia ser menos alheada e se os seus vários elementos podiam ser melhor tratados. Ainda assim, Comprámos um Zoo! é filme agradável que merece a atenção do espectador, nem que seja pelo menos para se encantar com a alegria contagiante da pequena Rosie." Daqui.




Um dos filmes sensação do ano passado, mas, para mim, não há volta a dar - só vejo Brad Pitt e não as suas personagens, por muito bom que ele seja - Inglorious Basterds, Tree of Life e Benjamin Button as mais recentes provas desse talento.





Robert Pattinson em piloto-automático, leia-se, a não descolar de um certo Edward Cullen mas mais sorridente, e cenas de crueldade para com a protagonista, leia-se, a elefante Rosie, deixaram-me algo desapontada. Dispensável.

"O intenso romance entre Jacob e Marlena é o maior atractivo de “Water For Elephants” (romance) de Sara Gruen mas não é o maior atractivo de “Water For Elephants” de Francis Lawrence (Realizador) e de Richard LaGravenese (Guionista)." Daqui.

Ru(p)turas

"Há algo de exótico e refrescante num país que alça as enxadas por escrever rutura em vez de ruptura, mas não se importa de trocar 2013 por 2015. Se eu não fosse tão ingénuo diria que o acordo dá imenso jeito."

Luís M. Jorge na Vida Breve.

Do Kony 2012

"Não faltam interessados nos vastos recursos do Uganda - que não têm servido para melhorar a vida dos seus cidadãos. Nesses recurso incluem-se as reservas inexploradas de gás natural e petróleo.

(...)
Não deixa de ser estranho que as mesmas potências que assistiram, quietas, aos apocalípticos massacres no Ruanda, à limpeza étnica do Darfur e aos atropelos sistemáticos aos direitos humanos por parte do governo ugandês, tenham, por Kony, um interesse tão grande. Suficiente para a mobilização de raros recursos financeiros e legislativos por parte da Casa Branca e do Congresso dos EUA. Num mundo que raramente se move por razões humanitárias, é sempre razão para parar cinco minutos e pensar. Mas, acima de tudo, vale a pena desconfiar de um documentário sobre um conflito civil onde tudo pareça demasiado simples. É que uma guerra civil não se explica ao estilo preguiçoso de Hollywood. Raramente é assim tão claro quem são os bons e os maus."

Do Arrastão.

Ditto

"Já aqui disse por mais de uma vez que não sou frequentador de "redes sociais". Não tenho facebook nem conta no twitter. Conta só no banco e books só nas prateleiras cá de casa. Quando quero socializar recorro a métodos em total desuso e for de moda, como ligar a alguém, mandar um email e falar pessoalmente. Pode ser ao almoço, um simples café ou uma boa jantarada. Pode ser cá em casa, claro. Também não ando à caça de gente que não vejo há vinte anos, porque se eles fossem meus amigos não estávamos de certeza vinte anos sem nos falarmos. Conheço pessoalmente todos os meus amigos e amigas de há vinte anos e não quero engrossar a grupeta, obrigado."

- Bernardo Pires de Lima no União de Facto.

Da treta pegada que é a a Hora da Terra

"When the Earth Hour ambassadors include a child, a magician, a couple of actors, a singer, a model, a chef, a radio presenter, a celebrity gardener, a priest, a hotelier, a former rock star, a green politician, an SBS landscape architect and not a single economist or scientist, I think we’ve long stopped listening to “the science” and are checking out the designer label."

Do Coyote Blog.