Sunday, November 30, 2008
Dúvida Existencial #1
Gosto mesmo de ver e acompanhar a evolução de uma ideia projectada nas peças com que os concorrentes finalizam um desafio. E há lá gente unbelievably talented. Até eu, pobre ser que não percebe nada de moda, vê isso.
Gosto.
Friday, November 28, 2008
Mafaldices
Mafalda
- É horrível! As pessoas estudam, tiram um curso e... zás! Vão para o estrangeiro!
Se continuarmos assim este país vai para o...
...o...
(A mãe espreita receosa...)
...o estrangeiro!
Mãe
-AO GOVERNO
-Bem, nada de confusões, hem?
-Está descansada, NÃO VAMOS FAZER ABSOLUTAMENTE NADA
Ahahah tão fofo :D
Thursday, November 27, 2008
Desafio Anónimo
2. escolher uma banda/artista: Cat Power
3. responder às questões somente com títulos de canções da banda/artista escolhido:
1) És homem ou mulher? Good Woman
2) Descreve-te: Metal Heart
3) O que as pessoas acham de ti? Free
4) Como descreves o teu último relacionamento: Where Is My Love
5) Descreve o estado actual da tua relação: Maybe Not
6) Onde querias estar agora? Islands
7) O que pensas a respeito do amor? The Greatest
8) Como é a tua vida? Cross Bones Style
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? Love And Communication
10) Escreve uma frase sábia: Keep On Runnin´
4. escolher 4 pessoas que respondam ao desafio: Heartless, MJ Nuts, Curse Of Milhaven, The Open Door.
Tuesday, November 25, 2008
McGrey´s Anatomy
Monday, November 24, 2008
Last Chance by Ewan McEwan
24.11.2008
A última oportunidade do mundo vai estar em Copenhaga, o sucessor global de Quioto. O escritor Ian McEwan defende aqui que se Barack Obama mostrar um empenho claro nesta reunião no próximo ano, tornar-se-á para sempre um herói do nosso planeta. Só ele pode unir a humanidade para agir antes que seja demasiado tarde.
"(...) À medida que Barack Obama avança, as máquinas de fumo e os espelhos são arrumados - ou talvez nunca possamos, ou devamos, deixar que eles desapareçam. Para aqueles que acreditam que as alterações climáticas no contexto da pobreza global constituem o nosso problema mais urgente, infectando todos os outros, exigindo níveis de cooperação e racionalidade que podem estar para além das nossas capacidades, a elevação deste homem bonito e esguio torna-se objecto de expectativas irreais. Inevitavelmente, após uma longa campanha para agradar às multidões, a pergunta fica no ar: será ele apenas o especialista em fazer discursos arrebatadores, ou terá a firmeza do aço para transformar intenções em resultados? No mínimo dos mínimos, o país tem finalmente um Presidente que, qualquer que seja a sua confissão religiosa, tem em grande consideração a ciência (veja-se as suas opiniões claras sobre a concepção inteligente na revista Nature de 25 de Setembro), se rodeou de conselheiros científicos de qualidade impecável e se comprometeu com o objectivo de sonho de reduzir até 2050 os níveis de dióxido de carbono para menos de 80 por cento dos verificados em 1990.
(...) Em 2006, e ainda mais em 2007, a diminuição do gelo durante o Verão no Árctico excedeu as previsões mais sombrias. Dados do ano passado, em altura de abrandamento económico, mostram o maior aumento de sempre dos níveis de dióxido de carbono. Duvido que exista um único registo de uma central de energia eléctrica e que liberte carbono que tenha sido fechada para dar lugar a uma instalação de energia limpa.
A queima de florestas, a contaminação de recifes de coral, a extinção de espécies - ficámos imunizados com esta litania tão familiar. Durante os últimos 30 anos, temos lidado com o assunto apenas a nível mental, e se é que lidámos de todo. Existem, claro, alguns primeiros sinais de uma nova infra-estrutura de energia limpa - ao longo de algumas zonas da costa dinamarquesa, nos tectos de alguns edifícios alemães ou japoneses, em determinados desertos -, mas o efeito é, até agora, minúsculo. Continuamos a sonhar, continuamos a falar durante o sono enquanto tacteamos à procura das alavancas que liguem o pensamento às acções."
Thursday, November 20, 2008
Solo - National Geographic Novembro 2008
Em 1991, um estudo do Centro Internacional de Referência e Informação Sobre o Solo (ISRIC), na Holanda, estimou que «a humanidade já degradou quase 20 milhões de quilómetros quadrados de terra. por outras palavras, a nossa espécie está rapidamente a arruinar uma área equivalente à dos Estados Unidos e Canadá.»
«(...) Em 2030, 8,300 milhões de pessoas caminharão sobre a superfície da Terra, segundo uma estimativa da Organização das Nações Unidas para a Agricultra e a Alimentação (FAO). Para alimentá-las, os agricultores terão de gerar uma produção de cereais quase 30% superior à actual. "Pensando a longo prazo, estamos a ficar sem terra", diz David R. Montgomery, geólogo da Universidade de Washington em Seattle.
O tema não tem merecido alertas jornalísticos porque o jornalismo vive das notícias interessantes e, infelizmente, a degradação do solo é a essência do desinteresse. Apesar disso, as probabilidades de ocorrência do cenário acima descrito dificilmente poderiam ser maiores, diz o investigador Rattan Lal.
Investigadores e agricultores de todo o mundo estão a descobrir que até os solos extremamente degradados podem ser recuperados. A sua recompensa, segundo Rattan Lal, é a oportunidade de combater a fome e de atacar problemas como a escasez de água e até o aquecimento global. Com efeito, alguns cientistas acreditam na possibilidade de um abrandamento significativo do aquecimento global se grandes quantidades de carbono forem utilizadas na recuperação dos solos pobres. "A estabilidade política, a qualidade ambiental, a fome e a pobreza têm a mesma origem", diz Rattan. "A longo prazo, a solução para cada um destes problemas consiste em recuperar o mais elementar dos recursos: o solo."
(...) A República Popular da China (...) deu início a planos para tratar a desflorestação. (...) Pequim lançou também aquele que ainda hoje é talvez o maior programa ecológico do mundo, o projecto Três Nortes: uma faixa de árvores com 4.500 quilómetros que atravessa o Norte, o Nordeste e o Noroeste da China como um grande biombo (...). Com conclusão agendada para 2050, esta Verde Muralha da China abrandará teoricamente os ventos que provocam a desertificação e as tempestades de poeira.»
Sunday, November 16, 2008
A Cidade E As Serras
"Na idade em que se lê Balzac e Musset (Jacinto) nunca atravessou os tormentos da sensibilidade; - nem crepúsculos quentes o retiveram na solidão de uma janela, padecendo de um desejo sem forma nem nome."
"Nesse tempo Jacinto concebera uma ideia... este Príncipe concebera a ideia de que «o homem só é superiormente feliz quando é superiormente civilizado». E por homem civilizado o meu camarada entendia aquele que, robustecendo a sua força pensante com todas as noções adquiridas desde Aristóteles, e multiplicando a potência corporal dos seus órgãos com todos os mecanismos inventados desde Teramenes, criador da roda, se torna um magnífico Adão, quase omnipotente, quase omnisciente, e apto portanto a recolher dentro de uma sociedade e nos limites do Progresso (tal como ele se comportava em 1875) todos os gozos e todos os proveitos que resultam de Saber e Poder."
"A religião! A religião é o desenvolvimento sumptuoso de um instinto rudimentar, comum a todos os brutos, o terror. Um cão lambendo a mão do dono, de quem lhe vem o osso ou o chicote, já constitui toscamente um devoto, o consciente devoto, prostrado em rezas ante o Deus que distribui o Céu ou o Inferno."
"Amei aquela criatura. Amei aquela criatura com Amor, com todos os amores que estão no Amor, o Amor Divino, o Amor Humano, o Amor Bestial, como Santo Antonino amava a Virgem, como Romeu amava Julieta, como um bode ama uma cabra."
"Aquela era a porta do Mundo que ante mim se fechara! Para além dela estavam as gentes, as cidades, a vida, Deus e Ela. E eu ficara sozinho, naquele patamar do não-ser, fora da porta que se fechara, único ser fora do mundo!"
Essa é que é Eça.
Thursday, November 13, 2008
Blindness
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Julianne Moore é gigante, mas isso não é novidade para os mais atentos à sua carreira, habituados à sua qualidade superior. Alice Braga e Danny Glover são açúcar.
Filme do ano. Sorry Juno, este vai mesmo para nº. 1.
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E isto? "There are dashes of utopian and quasi-religious uplift to be found here, especially at the end. Yet the film's downer of a message recalls not Dante, not Sartre, not even previous sci-fi fables of raging pandemic (...), but another tale of social and moral collapse: William Golding's Lord of the Flies. Minus civilization, humanity sucks. End of story. Fade to white." Aqui.
Wednesday, November 12, 2008
Eco-Europa
Sunday, November 09, 2008
The Other Boleyn Kingdom
Achei piada ao absoluto clichè de pôr a maluca da Natalie Portman a fazer de mázona e a qualquer-coisa da Scarlett Johansson a fazer de boazinha. Ahahah engana-me que eu gosto!
Tinha curiosidade sobre este filme pois tudo o que eu li afirmava tratar-se de um dos melhores do ano. É bom sim senhor, parece-me tudo no sítio em termos militares, apesar de eu não perceber nada do assunto. Mas notei algum desequilíbrio emocional. Nos cinco dias seguintes a saberem da morte de um colega amigo num atentado em Riade, Arábia Saudita, os agentes especialíssimos encarnados por Jamie Foxx, Jennifer Garner, Chris Cooper e Jason Bateman tanto desatam a chorar quando sabem da notícia como passam esses mesmos dias a cantarolar e a "gozar" com os outros... hummm... não me convenceu essa opção de leveza de espírito.
Mas tenho que referir uma cena física brutal por parte da actriz de Alias, como não podia deixar de ser: leva porrada de meia noite, mata o rapaz com requintes de malvadez (era o que estava mais à mão, deduzo eu), mas passados uns segundos já tá porreira... ah ganda mulher pá!!
Friday, November 07, 2008
ER - Eu Recomendo
Tuesday, November 04, 2008
Change The World
Não passa despercebido a ninguém que as eleições que hoje culminam na nomeação do 44º Presidente dos EUA geraram um interesse mundial nunca antes visto, tal a sua importância. A aldeia global é, como pretende ser, cada vez mais pequena e una, na perseguição de um conceito utópico de união dos povos (Estados Unidos da Terra, porque não?).
Sendo eu eternamente optimista, acredito que indeed se possibilitam novos cenários, a começar pelos ambientais. Com a Conferência de Copenhaga (a realizar-se em Dezembro de 2009) a preencher agendas internacionais, poderá passar por aí o primeiro sinal de mudança. A ver vamos.